Não se diga que a expansão da cidade se deu fácil. Já vimos as primeiras dificuldades com o abastecimento de água e víveres outros. O terreno era uma densa mata tropical. Teve que ser desmatada desde as Portas de Santa Luzia até às de Santa Catharina.
Posteriormente se construiu o Forte de Santo Antônio, já com grossas paredes de pedras e tijolos, vindas de outros lugares, inclusive das ilhas em frente. As caieiras de Itaparica ajudaram e muito.
Saliente-se, nessa oportunidade, que antes de se expandir para o norte, construiu-se esse forte e mais o do Barbalho. A preocupação não era mais com os índios, já conformados com os novos habitantes. O problema eram tropas invasoras de outras nações como as dos holandeses custeadas pela Companhia das Índias Ocidentais. Tanto é verdade que em 1683 o atual Largo de Santo Antônio virou um campo de batalha onde se enfrentaram soldados brasileiros e holandeses.
Percebe-se uma estratégia de defesa apoiando a expansão da cidade. Lá em baixo, na Jequitaia aonde o mar chegava aos pés do morro, construiu-se o Forte de Santo Alberto.
A propósito sobre esse forte, tivemos ocasião de abordá-lo com detalhes em nosso blog sobre a Cidade Baixa। É melhor que reproduzamos em vez de fazer nova descrição. Claro!
Posteriormente se construiu o Forte de Santo Antônio, já com grossas paredes de pedras e tijolos, vindas de outros lugares, inclusive das ilhas em frente. As caieiras de Itaparica ajudaram e muito.
Saliente-se, nessa oportunidade, que antes de se expandir para o norte, construiu-se esse forte e mais o do Barbalho. A preocupação não era mais com os índios, já conformados com os novos habitantes. O problema eram tropas invasoras de outras nações como as dos holandeses custeadas pela Companhia das Índias Ocidentais. Tanto é verdade que em 1683 o atual Largo de Santo Antônio virou um campo de batalha onde se enfrentaram soldados brasileiros e holandeses.
Percebe-se uma estratégia de defesa apoiando a expansão da cidade. Lá em baixo, na Jequitaia aonde o mar chegava aos pés do morro, construiu-se o Forte de Santo Alberto.
A propósito sobre esse forte, tivemos ocasião de abordá-lo com detalhes em nosso blog sobre a Cidade Baixa। É melhor que reproduzamos em vez de fazer nova descrição. Claro!
Quinta-feira, 19 de novembro de 2009
FORTE SANTO ALBERTO
Quem passa em frente ao espaço onde funcionava a antiga Feira de Água de Meninos, próximo portanto, da atual Feira de São Joaquim, há de notar uma fortificação alí implantada. É o Forte Santo Alberto.
Forte Santo Alberto -Visto à partir da Avenida Jequitaia - Frente
Naturalmente, vem a pergunta – Para que e porquê de um forte nesse local, entre duas avenidas de grande circulação? Baixinho! Pequenino! Longe do mar. Teria sido construído com finalidades militares terrestres, por assim dizer?
Vejamos em vista aérea a sua localização no contexto do local e ainda maior ficará a perplexidade.
O indicador amarelo mostra o Forte Santo Alberto - A linha vermelha indica a Av. Jequitaia - A linha amarela a Av. Oscar Pontes – A linha azul indica como fica longe do Porto de Salvador (700 metros) e a linha verde, indicação da distância de relação à Feira de São Joaquim (300 metros).
Em verdade, não é bem assim. Vamos aos fatos. Ao tempo de sua construção (1594/1610) este espaço não era da forma como estamos vendo na foto Google. Era mais ou menos assim:
O mar chegava junto! Todo esse azul foi aterrado
Não se pode perder a oportunidade de observar que ainda não existia a Avenida Jequitaia Atrás,vê-se um corredor de casas, aliás, casarões. Não há espaço para a avenida que hoje existe. Deveria haver um caminho
Planta circular
Interior.
Mais significativo ainda é o fato de que o forte que estamos vendo acima, foi construído sobre um outro que existia no local e foi demolido. Verdade! Nesse mesmo local existia o Forte São Thiago de Água de Meninos, também conhecido como Forte Lagartixa, construído entre 1590 e 1610.
Forte São Thiago de Água de Meninos ou Forte Lagartixa.
Tinha como finalidade básica proteger o único acesso então existente à Cidade Alta, a Ladeira da Água Brusca, que iremos tratar em postagem posterior. O Forte do Barbalho ajudava nessa proteção.
O que restou desse forte foi descoberto em 1990. Trata-se de sinais da torre com 6,5 de diâmetro.
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