Enquanto a aristocracia construía no alto do morro, haja vista Santo Antônio, os mais pobres procuravam as encostas para fazer suas moradias.
Então, pelo visto, o problema das encostas não é de hoje? Já vem dos tempos de Tomé de Souza e Mem de Sá, Duarte da Costa, etc... Sim! Do lado interno da Sé e Terreiro de Jesus,(contrário ao mar), temos as chamadas encostas da Sé e de São Francisco em descida para a Baixa dos Sapateiros. Aí foi construída grande parte da Salvador menos abastada entre os séculos XVI e XVIII.
Então, pelo visto, o problema das encostas não é de hoje? Já vem dos tempos de Tomé de Souza e Mem de Sá, Duarte da Costa, etc... Sim! Do lado interno da Sé e Terreiro de Jesus,(contrário ao mar), temos as chamadas encostas da Sé e de São Francisco em descida para a Baixa dos Sapateiros. Aí foi construída grande parte da Salvador menos abastada entre os séculos XVI e XVIII.
Acima visão aérea do Google dessa região। Dentro dos traçados vermelhos encontram-se as encostas da Sé e de São Francisco। Em baixo a Av J.J. Seabra – Hoje Baixa dos Sapateiros। Nesse espaço as residências já não eram mais de dois e até três andares. Eram térreas, como se costuma dizer. No principio das ruas ainda se construía algumas com dois andares, mas em seguida a estrutura baixava. As fotos a seguir mostram o detalhe.
Felizmente, essas encostas nunca deram grandes problemas como agora se vê no Rio de Janeiro. Certamente a causa dessa estabilidade resulta da estrutura maciça existente tanto na Praça da Sé como no Terreiro de Jesus, o que impede o desmoronamento da parte mais alta e conseqüente deslizamento. As águas correm fluentes sobre a camada superior, feita de pedras “cabeça de nego” ou de paralepípedo em alguma poucas ruas. Fala-se também que no local existem grandes galerias para descarrego de água pluvial, às vezes confundido com subterrâneos construídos pelos padres.
Felizmente, essas encostas nunca deram grandes problemas como agora se vê no Rio de Janeiro. Certamente a causa dessa estabilidade resulta da estrutura maciça existente tanto na Praça da Sé como no Terreiro de Jesus, o que impede o desmoronamento da parte mais alta e conseqüente deslizamento. As águas correm fluentes sobre a camada superior, feita de pedras “cabeça de nego” ou de paralepípedo em alguma poucas ruas. Fala-se também que no local existem grandes galerias para descarrego de água pluvial, às vezes confundido com subterrâneos construídos pelos padres.
Em verdade, Salvador foi uma cidade planejada. Muitos a consideram a “cidade ideal” com base numa planta semelhante àquilo que os arquitetos europeus consideram como tal.
Olhando o traçado de suas ruas no que se refere ao setor construído por Tomé de Souza, percebe-se que as quadras e praças são todas regulares, semelhante a um quadrado, como se fizesse parte de um grande tabuleiro de xadrez।
Um grande tabuleiro de xadrez
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