Se os padres jesuitas nos dois primeiros anos do governo de Tomé de Souza transpassaram os muros da Cidade-Fortaleza para construir seu primeiro colégio e uma pequena igreja anexa no atual Largo da Sé, isto em 1549, nem bem tinha chegado o 1º Governador ao Brasil, ele próprio teria mandado erguer uma ermida à beira-mar, bem em frente à Enseada da Preguiça, alí em baixo, desde que saindo pela porta de Santa Luzia e enveredando ladeira abaixo em direção à praia.
Porque então esse lado da cidade não progrediu tanto ou paralelamente quanto aquel’outro do lado da porta de Santa Catharina, aberta posteriormente?
Pode haver inúmeras explicações, mas a mais coerente diz respeito às condições geográficas do local, uma escarpa das mais íngremes sem os platôs que o outro lado oferecia. Isto favoreceu a construção das igrejas das diversas irmandades da época e a consequente concentração popular em torno delas. Por outro lado, se processava o desenvolvimento comercial nessa parte da cidade, ensejando a construção de residências próximas ao local de trabalho.
Mas, vamos a nossa esquecida porta de Santa Luzia. Como vimos na postagem anterior, fizeram-se os caminhos que levavam à Vila Pereira e vice-versa, desta para a cidade que se instalava entre a Praça Castro Álves e a Misericórdia, posteriormente Praça da Sé, etc. etc. .
Traçamos em vermelho um desses caminhos em postagem anterior, mas sem dúvida que não ficaram bem claros os seus detalhes, de onde para onde, por exemplo. Precisamos fazê-lo melhor nesta e noutras postagens.
Inicialmente, como disse o cronista Gabriel Soares já citado, “da praça honesta que está no meio dessa cidade.... dos cantos dela, desce dois caminhos em volta para a praia, uma da banda norte ....... que se diz do Pereira e do desembarque de navios.
Discutimos essa descrição numa de nossas postagens, principalmente em razão de que determinados autores afirmaram que a tal “praça honesta” seria a atual Praça Municipal ou Praça Tomé de Souza. Só que, dela não “desce” dois caminhos em volta para a praia...
Conhecemos a Praça Municipal e sabemos que nenhum caminho desce para a praia. Sabe-se de um que desce para a Baixa dos Sapateiros que é a nossa conhecida Ladeira da Praça, exatamente do lado contrário a essa referida praia.
Porque então esse lado da cidade não progrediu tanto ou paralelamente quanto aquel’outro do lado da porta de Santa Catharina, aberta posteriormente?
Pode haver inúmeras explicações, mas a mais coerente diz respeito às condições geográficas do local, uma escarpa das mais íngremes sem os platôs que o outro lado oferecia. Isto favoreceu a construção das igrejas das diversas irmandades da época e a consequente concentração popular em torno delas. Por outro lado, se processava o desenvolvimento comercial nessa parte da cidade, ensejando a construção de residências próximas ao local de trabalho.
Mas, vamos a nossa esquecida porta de Santa Luzia. Como vimos na postagem anterior, fizeram-se os caminhos que levavam à Vila Pereira e vice-versa, desta para a cidade que se instalava entre a Praça Castro Álves e a Misericórdia, posteriormente Praça da Sé, etc. etc. .
Traçamos em vermelho um desses caminhos em postagem anterior, mas sem dúvida que não ficaram bem claros os seus detalhes, de onde para onde, por exemplo. Precisamos fazê-lo melhor nesta e noutras postagens.
Inicialmente, como disse o cronista Gabriel Soares já citado, “da praça honesta que está no meio dessa cidade.... dos cantos dela, desce dois caminhos em volta para a praia, uma da banda norte ....... que se diz do Pereira e do desembarque de navios.
Discutimos essa descrição numa de nossas postagens, principalmente em razão de que determinados autores afirmaram que a tal “praça honesta” seria a atual Praça Municipal ou Praça Tomé de Souza. Só que, dela não “desce” dois caminhos em volta para a praia...
Conhecemos a Praça Municipal e sabemos que nenhum caminho desce para a praia. Sabe-se de um que desce para a Baixa dos Sapateiros que é a nossa conhecida Ladeira da Praça, exatamente do lado contrário a essa referida praia.
Ladeira da Praça
Por fim, concluimos que a tal “praça honesta” não seria outra senão a nossa Praça Castro Alves. Desta, realmente desce um caminho em direção à praia que é a Ladeira da Conceição da Praia ou principio da Ladeira da Preguiça e em meio dela tem um caminho em direção à Vila Pereira, a Rua Visconde de Mauá.
Ladeira da Preguiça
Mapa 1 – Desde a Praça Castro Alves até o Campo Grande, pegando a Av. Visconde de Mauá, em meio à Ladeira da Preguiça, conforme relatou Gabriel Soares। Após a Mauá, tem a Rua Democrata; depois os Aflitos e, finalmente, Campo Grande.
Campo Grande de antigamente
Av. Visconde de Mauá
Mapa 2 – Após Campo Grande (no mapa Dois de Julho), há todo o caminho do Corredor da Vitória até o Largo da Vitória।
Visão aérea dos dois caminhos - Traço amarelo (Caminho da Praia); Traço vermelho (Caminho de Vila Pereira na atual Barra)
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