É atribuída à Cristovão de Aguiar Daltro a construção de uma pequena igreja no Largo de Santo Antônio por volta do ano de 1592.
Existe um grande mistério sobre quem era este senhor. Disseram que era “senhor de engenho” e o envolveram até na origem do nome “Água de Meninos”. Contaram uma história mirabolante – que ele teria canalizado as águas que desciam pela Ladeira da Água Brusca, antes chamada Ladeira da Jequitaia , afim de movimentar com sua “força motora” as máquinas do seu engenho de açúcar. Complementaram, informando que a posse daquelas terras onde se encontrava o seu engenho fora uma doação de Tomé de Souza em 1549.
Este blog entrou nessa “briga” de informações e localizou o homem em 1553 como sendo, oficialmente, Almoxarife dos Armazéns e Manufaturas de Salvador. Era gente próxima do primeiro governador do Brasil e como tal certamente recebeu generosos beneplácitos de Tomé de Souza e como era de costume na época esses beneplácitos eram terras desocupadas em diversas partes da cidade, todas fora dos limites das cercanias da cidade. (Dentro estava tudo ocupado e destinado a alguma coisa).
Primeiramente, estranhamos que o nosso amigo Cristovão não fora a pessoa que em 1592 possuía um engenho de açúcar ali na Água de Meninos. Nesse ano, ele já estaria com 73 anos, idade quase inalcançável àquela época, quando a expectativa de vida não passava de 35 anos.
Nesse particular publicamos uma tabela de expectativa de vida no mundo, um pouco devassada, mas que esclarecia a dúvida.
Mas eis que, por pura sorte, consultando um blog americano, sim americano, viemos, a saber, que o senhor Cristovão Aguiar Daltro era um reverendo e que ele tinha feito realmente uma doação naquela área para onde a cidade estava crescendo. Qual foi essa área e a quem doou?
Nem mais nem menos, o espaço onde hoje está construído o Convento e a Igreja do Carmo no Santo Antônio. A doação fora feita aos Carmelitas que assim puderam construir o grande conjunto arquitetônico do Carmo.
Pode ter sido ele próprio o construtor da pequena ermida no Largo de Santo Antônio não como Senhor de Engenho e sim como sacerdote que era a sua “praia”.
Existe um grande mistério sobre quem era este senhor. Disseram que era “senhor de engenho” e o envolveram até na origem do nome “Água de Meninos”. Contaram uma história mirabolante – que ele teria canalizado as águas que desciam pela Ladeira da Água Brusca, antes chamada Ladeira da Jequitaia , afim de movimentar com sua “força motora” as máquinas do seu engenho de açúcar. Complementaram, informando que a posse daquelas terras onde se encontrava o seu engenho fora uma doação de Tomé de Souza em 1549.
Este blog entrou nessa “briga” de informações e localizou o homem em 1553 como sendo, oficialmente, Almoxarife dos Armazéns e Manufaturas de Salvador. Era gente próxima do primeiro governador do Brasil e como tal certamente recebeu generosos beneplácitos de Tomé de Souza e como era de costume na época esses beneplácitos eram terras desocupadas em diversas partes da cidade, todas fora dos limites das cercanias da cidade. (Dentro estava tudo ocupado e destinado a alguma coisa).
Primeiramente, estranhamos que o nosso amigo Cristovão não fora a pessoa que em 1592 possuía um engenho de açúcar ali na Água de Meninos. Nesse ano, ele já estaria com 73 anos, idade quase inalcançável àquela época, quando a expectativa de vida não passava de 35 anos.
Nesse particular publicamos uma tabela de expectativa de vida no mundo, um pouco devassada, mas que esclarecia a dúvida.
Mas eis que, por pura sorte, consultando um blog americano, sim americano, viemos, a saber, que o senhor Cristovão Aguiar Daltro era um reverendo e que ele tinha feito realmente uma doação naquela área para onde a cidade estava crescendo. Qual foi essa área e a quem doou?
Nem mais nem menos, o espaço onde hoje está construído o Convento e a Igreja do Carmo no Santo Antônio. A doação fora feita aos Carmelitas que assim puderam construir o grande conjunto arquitetônico do Carmo.
Pode ter sido ele próprio o construtor da pequena ermida no Largo de Santo Antônio não como Senhor de Engenho e sim como sacerdote que era a sua “praia”.
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