"Nossa Senhora dos Aflitos é a única capaz de consolar os que nada mais esperam। Os que nem mais imaginam superar a dor e o sofrimento। Acolhei em vosso cálido coração, os aflitos que padecem desamparados! Ave Maria...Glória do Pai...Consolo dos Aflitos, rogai por eles!”. É novena desesperada. Para os deserdados desta vida. É para estes que se erigiu a Capela de Nossa Senhora dos Aflitos.”
Dada como construída entre 1748 e 1824, logo 76 anos de “aflição”. Homenageia Nosso Senhor dos Aflitos, santo de origem portuguesa.
Diz-se que a igreja foi ocupada por tropas lusas durante a Guerra da Independência, tendo servido como depósito de víveres e material bélico das tropas comandadas por Madeira de Mello. Antes já haviam se estabelecido no Convento Santa Tereza por beneplácito dos Carmelitas Descalços. Este último fato deu origem ao processo de expulsão desses padres do Brasil.
E o que dizer do Quartel dos Aflitos bem ali ao lado? Foi também tomado pelas tropas de Madeira de Melo?
Forte dos Aflitos
Não há referências sobre o assunto. À principio fica difícil aceitar que ali ao lado o general português tenha instalado uma base de apoio (víveres e MATERIAL BÉLICO), a não ser que também o mesmo tenha se apossado do grande forte.
Curioso, e bota curiosidade nisto, é que este quartel funcionava como importante base do sistema de defesa da cidade, fornecendo armas e munições para as demais fortalezas. Os materiais (principalmente pólvora) saíam do quartel de trem, daí o mesmo ser conhecido também como Casa do Trem.
Sem dúvida que este fato indica que, possivelmente, tenha sido o quartel e não a Igreja a base de apoio do Gal Madeira. Experto!
Vista aérea do forte. Comstruido em 1639. Era governador da Bahia D. Fernando de Mascarenhas, o Conde da Torre.
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