Diz-se que os Carmelitas teriam cedido um terreno para a construção do Forte do Barbalho e que, por esta razão o mesmo chamava-se, inicialmente, Fortaleza de Nossa Senhora do Monte Carmelo ou Nossa Senhora do Carmo.
Absolutamente não! O Forte do Barbalho, bem como o Forte de Santo Antônio, faziam parte àquela época, de um plano de defesa - básico- da Cidade de Salvador. Alguns autores, inclusive, incluem nesse plano o Forte Santo Alberto localizado na antiga praia da Jequitaia, onde funcionou a Feira de Água de Meninos.
Absolutamente não! O Forte do Barbalho, bem como o Forte de Santo Antônio, faziam parte àquela época, de um plano de defesa - básico- da Cidade de Salvador. Alguns autores, inclusive, incluem nesse plano o Forte Santo Alberto localizado na antiga praia da Jequitaia, onde funcionou a Feira de Água de Meninos.
Forte Santo Alberto hoje
Forte Santo Alberto antes do aterro da Avenida Jequitaia
Não é admissível que tenha sido dado aos padres carmelitas o direito de cessão de posse de uma área que lhe fora cedida pelo governo para uma obra desse mesmo governo. Não é verdade?
Ah! Mas, o forte chamava-se inicialmente Forte de Nossa Senhora do Carmo ou de Monte Carmelo? Nada haver e explicamos por quê.
Ah! Mas, o forte chamava-se inicialmente Forte de Nossa Senhora do Carmo ou de Monte Carmelo? Nada haver e explicamos por quê.
Àquela época todos os fortes tinham um santo como padroeiro. Por exemplo, o Forte da Barra, onde se acha o nosso famoso Farol da Barra era chamado e ainda o é, de Forte de Santo Antônio da Barra.
Vejam o que escrevemos em nosso outro blog – CIRCUITO BARRA- DE VILA PEREIRA Á VILA CATHARINO – que será integrado a História das Cidades Baixa e Alta proximamente:
Porquê Forte Santo Antônio? Na época era a tradição que todas as praças de guerra fossem dedicadas a um santo, que protegeria o local do alcance da artilharia inimiga.O primeiro registro oficial de que Santo Antônio foi o eleito para abençoar o forte da Barra data de 1705, quando o governador Dom Rodrigues da Costa expediu ordem dirigida ao provedor-mor da Fazenda Real do Estado para que assentasse praça de capitão ao Santo Antônio da Barra com direito a soldo que seria pago ao Convento de São Francisco. Em 1810 o santo foi promovido a major e em 1814 a tenente-coronel com respectivos soldos aumentados, claro!
O mesmo deve ter acontecido com Nossa Senhora do Carmo, não se sabendo se ela teve patente, mas é provável que tenha recebido soldo transferido à irmandade respectiva. Mais do que merecido!
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