Até então vimos o crescimento de Salvador rumo ao norte da cidade. Após aberta a porta de Santa Catarina localizada numa das laterais da Praça Municipal, entre a atual Prefeitura e o edifício onde funciona uma agencia do Bradesco – antiga Pastelaria Triunfo – a cidade se expandiu inicialmente pela Praça da Sé, Terreiro de Jesus, Pelourinho, Santo Antônio Além do Carmo, chegando às cercanias do Barbalho e daí indo mais adiante em direção à Soledade e a Lapinha, casos estes ainda não abordados.
Já de relação ao crescimento rumo ao sul, São Bento, São Pedro, Campo Grande, o processo foi mais lento e menos acentuado no que diz respeito a estrutura urbana que nem aconteceu ao norte com residências de alto padrão e extraordinárias igrejas, gerando por conseqüência a formação de grandes praças e belas ruas. Verdade que também provocou a formação de aglomerados residências compactados por falta de maior espaço e preferência excessiva e concentrada, gerada por dois fatores importantes: segurança e proximidade do local de trabalho.
Os casos específicos da Vitória e Graça vão ser considerados à parte, desde que, mesmo antes que Tomé de Souza chegasse ao Brasil em 1549, essas duas localidades já possuíam alguma estrutura urbana e se desenvolveram como que à parte do processo de decisão do poder central, bastando lembrar que ambas as localidades situavam-se fora dos limites de segurança estabelecidos por Luiz Dias, o arquiteto daqueles tempos.
Contudo, não se pode deixar de considerar que a existência das duas vilas influenciaram decisivamente na expansão da cidade para aqueles lados. É claro que tanto seus habitantes se aproximavam da nova cidade, como os dessa se dirigiam para as vilas originárias ou por simples curiosidade ou por razões de necessidade de abastecimento, desde que pela Vila Pereira chegavam todas as coisas de Portugal. Também chegavam por lá novos colonos nas expedições subseqüentes comandadas por Mem de Sá e Duarte da Costa e toda essa gente fazia a pé o percurso entre a Barra e a Cidade Fortaleza. Criaram-se assim as trilhas de acesso, trilhas essas mais tarde transformadas em caminhos e ruas. O atual Corredor da Vitória devia ser um desses caminhos com sequência pela lateral do atual Campo Grande – lado do mar – prosseguindo em direção aos Aflitos; alcançando as bordas do atual Largo 2 de julho – Rua Democrata e saindo na Preguiça já nas proximidades da Porta de Santa Luzia. Vejam o que escreveu Gabriel Soares, cronista da época, sobre estes caminhos:
“está no meio dessa cidade uma honesta praça em que se correm touros quando convém..., e dessa mesma banda da praça, dos cantos dela, descem dois caminhos em volta para a praia, uma da banda norte que é de serventia da fonte que se diz do Pereira e do desembarque da gente dos navios..."
Já de relação ao crescimento rumo ao sul, São Bento, São Pedro, Campo Grande, o processo foi mais lento e menos acentuado no que diz respeito a estrutura urbana que nem aconteceu ao norte com residências de alto padrão e extraordinárias igrejas, gerando por conseqüência a formação de grandes praças e belas ruas. Verdade que também provocou a formação de aglomerados residências compactados por falta de maior espaço e preferência excessiva e concentrada, gerada por dois fatores importantes: segurança e proximidade do local de trabalho.
Os casos específicos da Vitória e Graça vão ser considerados à parte, desde que, mesmo antes que Tomé de Souza chegasse ao Brasil em 1549, essas duas localidades já possuíam alguma estrutura urbana e se desenvolveram como que à parte do processo de decisão do poder central, bastando lembrar que ambas as localidades situavam-se fora dos limites de segurança estabelecidos por Luiz Dias, o arquiteto daqueles tempos.
Contudo, não se pode deixar de considerar que a existência das duas vilas influenciaram decisivamente na expansão da cidade para aqueles lados. É claro que tanto seus habitantes se aproximavam da nova cidade, como os dessa se dirigiam para as vilas originárias ou por simples curiosidade ou por razões de necessidade de abastecimento, desde que pela Vila Pereira chegavam todas as coisas de Portugal. Também chegavam por lá novos colonos nas expedições subseqüentes comandadas por Mem de Sá e Duarte da Costa e toda essa gente fazia a pé o percurso entre a Barra e a Cidade Fortaleza. Criaram-se assim as trilhas de acesso, trilhas essas mais tarde transformadas em caminhos e ruas. O atual Corredor da Vitória devia ser um desses caminhos com sequência pela lateral do atual Campo Grande – lado do mar – prosseguindo em direção aos Aflitos; alcançando as bordas do atual Largo 2 de julho – Rua Democrata e saindo na Preguiça já nas proximidades da Porta de Santa Luzia. Vejam o que escreveu Gabriel Soares, cronista da época, sobre estes caminhos:
“está no meio dessa cidade uma honesta praça em que se correm touros quando convém..., e dessa mesma banda da praça, dos cantos dela, descem dois caminhos em volta para a praia, uma da banda norte que é de serventia da fonte que se diz do Pereira e do desembarque da gente dos navios..."
Caminhos de Santa Luzia
Traço verde: caminho para a Cidade Baixa - atual Ladeira da Conceição da Praia.
Traço vermelho: caminho para Vila Pereira - Atual Santa Tereza
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