A Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem tinha antigamente somente o mar pela frente. Por volta de 1950 construíram no lado da praia, praticamente em frente à igreja, uma grande residência, um palacete em verdade. Enorme! Tomou grande parte da vista, justamente aquela onde se vê o Forte de Monte Serrat. A melhor vista!
Não é que as igrejas precisem de vista para sobressair-se. É que os padres chegaram primeiro. Quando a construíram em 1712 a praia e o mar estavam em frente. Não havia nada entre eles. Aí vem determinada pessoa de grande posse e de excepcional prestígio político ( tinha que ser) e levanta uma “barreira residencial” em frente à igreja. Para que? Primeiramente o lugar é aprazível como são todos os locais à beira-mar, mas principalmente, porque desta casa se tem uma visão privilegiada da procissão do Senhor dos Navegantes no primeiro dia de cada ano, além do privilégio de participar do grande réveillon que eram os festejos de fim de ano da festa da Boa Viagem. A casa ficava lotada de políticos e figurinhas da alta sociedade daquela época. Um privilégio! Os convites deviam ser muito disputados! Naquele tempo não havia o réveillon da Barra e seu esplendor multe colorido. A coisa era na Boa Viagem mesmo!
Vejamos na foto que se segue esta agressão urbanística das mais graves que se conhece na Cidade Baixa
Não é que as igrejas precisem de vista para sobressair-se. É que os padres chegaram primeiro. Quando a construíram em 1712 a praia e o mar estavam em frente. Não havia nada entre eles. Aí vem determinada pessoa de grande posse e de excepcional prestígio político ( tinha que ser) e levanta uma “barreira residencial” em frente à igreja. Para que? Primeiramente o lugar é aprazível como são todos os locais à beira-mar, mas principalmente, porque desta casa se tem uma visão privilegiada da procissão do Senhor dos Navegantes no primeiro dia de cada ano, além do privilégio de participar do grande réveillon que eram os festejos de fim de ano da festa da Boa Viagem. A casa ficava lotada de políticos e figurinhas da alta sociedade daquela época. Um privilégio! Os convites deviam ser muito disputados! Naquele tempo não havia o réveillon da Barra e seu esplendor multe colorido. A coisa era na Boa Viagem mesmo!
Vejamos na foto que se segue esta agressão urbanística das mais graves que se conhece na Cidade Baixa
Bem em frente!
Olha o tamanho da casa!
Foi construída em estilo barroco português, com boa parte de sua frente revestida de azulejos pérola nacarado de origem portuguesa, brancos e azuis. Também a sua torre em formato piramidal é toda revestida desses azulejos o que dá ao conjunto uma harmonia arquitetônica maravilhosa. Sua porta principal é de jacarandá com almofadas em alto relevo, encimada por três janelas de guilhotina simetricamente dispostas.
No interior o seu piso é de mármore cinza e o teto todo azul com uma pintura evocativa de proteção de Nossa Senhora a veleiros singrando o mar. O Altar-Mor é trabalhado em talha dourada o mesmo ocorrendo com os dois altares laterais, um dedicado a Nossa Senhora das Necessidades e o outro a São Gonçalo. Encimando o Altar-Mor destaca-se a imagem de Nosso Senhor Bom Jesus dos Navegantes e abaixo dele a imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem.
Diz-se que antes de se tornar Igreja e Convento, funcionou no local um hospício pertencente à Ordem dos Franciscanos. Tudo começou em 1710 quando D. Lourença Maria de Negreiros, proprietária de extensa faixa de terra na península, doou uma fazenda à Ordem dos Franciscanos. A única condição colocada pela fazendeira foi que a Ordem construísse no local uma igreja e quando pronta, fosse celebrada cinco missas anuais em seu nome e o de sua filha de nome Ana Pereira de Negreiros. Mãos à obra e já em 1712 os franciscanos deram à Bahia a belíssima Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem. As missas em homenagem a D. Lourença só foram celebradas por pouco tempo. Depois as esqueceram. Se alguém falar uma coisa desta ao pároco de hoje, ele possivelmente diria: “quem é esta mulher?”
Foi construída em estilo barroco português, com boa parte de sua frente revestida de azulejos pérola nacarado de origem portuguesa, brancos e azuis. Também a sua torre em formato piramidal é toda revestida desses azulejos o que dá ao conjunto uma harmonia arquitetônica maravilhosa. Sua porta principal é de jacarandá com almofadas em alto relevo, encimada por três janelas de guilhotina simetricamente dispostas.
No interior o seu piso é de mármore cinza e o teto todo azul com uma pintura evocativa de proteção de Nossa Senhora a veleiros singrando o mar. O Altar-Mor é trabalhado em talha dourada o mesmo ocorrendo com os dois altares laterais, um dedicado a Nossa Senhora das Necessidades e o outro a São Gonçalo. Encimando o Altar-Mor destaca-se a imagem de Nosso Senhor Bom Jesus dos Navegantes e abaixo dele a imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem.
quando chegou a imagem de Nossa Senhora da Boa Viagem? A sua festa qual era a data? Sabemos que a festa de 1º de janeiro vem bem depois.
ResponderExcluirJoselito