Não resta a menor dúvida que Francisco Pereira Coutinho, primeiro donatário da Bahia, quando chegou a Salvador em 1536 desembarcou na Praia do Porto, conhecida na época como Porto da Vila Velha, como era chamado àquele tempo. Também Tomé de Souza quando aqui desembarcou em 1549, o fez igualmente na Praia do Porto. Até os “holandeses” quando aqui vieram, aportaram suas naus invasoras nesse local. Não havia outro lugar mais seguro. No Rio Vermelho, nem pensar (que o diga Diogo Álvares Correia); na Praia do Farol muito menos desde que quase toda protegida por recifes; adiante na Praia da B, o navio inglês de nome Maraldi naufragou justamente ali. No local só tem pedras que encostam ao Forte Santa Maria e ali se elevam. Resta justamente a Praia do Porto que pode ser considerada um ancoradouro natural. Há poucos metros da praia, a profundidade já é de pelo menos 2 metros. Há 30 metros para o fundo, alcança de 4 a 5 metros. Não há recifes na área e a água forma um espelho que nem uma piscina. Ótima para nadar.
Mais adiante tinha uma opção – a Praia da Preguiça – mas havia o problema da segurança.
Mais adiante tinha uma opção – a Praia da Preguiça – mas havia o problema da segurança.
Praia da Preguiça – Uma opção só mais tarde aproveitada
Sempre é muito interessante e ilustrativo, apresentar através de imagens a evolução urbana de um lugar através dos tempos. Temos procurado fazer isto sempre que possível. Fizemos recentemente, por exemplo, a evolução da Av. Oceânica até os tempos atuais.
Vamos procurar fazer o mesmo com esse extraordinário espaço que é o Porto, hoje chamado Praia do Porto e antes Porto de Vila Velha, desde que, praticamente, Salvador começou aqui, com os e/ou aproximações dos que aqui chegaram primeiro, como foi o caso de Gaspar de Lemos entre 1501/1502, juntamente com Américo Vespucio: de Gonçalo Coelho entre 1503/1504; do francês Binot Paulmier de Gonneville em 1505 negociando pau-brasil com os indígenas; pelo consórcio formado por Fernando de Noronha, Bartolomeu Marchionni, Benedito Moreli e e Francisco Martins em 1511, também em missão comercial; de Fernão de Magalhães em 1514 numa viagem de circum-navegação a serviço da Coroa Espanhola; de Cristovão Jaques entre 1526/1528 quando surpreendeu os fanceses carregando pau-brasil e por fim de Francisco Pereira Coutinho, 1º Donatário da Bahia em 1536.
Todos esses casos, fazem parte do processo de evolução da cidade, desde que cada um, deve ter trazido um benefício de alguma ordem, mesmo em não sendo especificamente urbano, mas que teria refletido no mesmo no formado de idéias e imaginações.
A primeira representação é uma pintura de autor desconhecido onde se vê a Praia do Porto ainda sem balaustrada, sem avenida , poucas construções:
Pode ter sido uma pintura reproduzida da figura acima. Tem determinadas características que nos fazem supor como tal. Foi retirado todo o casario na parte plano do pedaço.
Vamos evoluir mais no tempo através da foto seguinte
O casario do Porto
Magnifica e extraordinária foto da Praia do Porto, do seu casario, do Forte Santa Maria à direira e do Forte Santo Antônio da Barra no alto, à esquerda, além de outras detalhes que passaremos a comentar.
Ainda não tinham sido construídas as balaustradas, melhoramente realizado no princípio do século XX (1910/1916). Essa constatação tem como base a construção das mesmaa balaustradas na Avenida Oceânica (vejam postagem respectiva).
Um detalhe importante desta foto é o gramado que se vê sob as árvores que ornam a praia até hoje. Uma rua do lado contrário à praia. Uma outra rua atrás das casas. Seria a nossa hoje Rua Barão de Sergy.
Agora, vamos ver uma foto mais atual:
Ainda não tinham sido construídas as balaustradas, melhoramente realizado no princípio do século XX (1910/1916). Essa constatação tem como base a construção das mesmaa balaustradas na Avenida Oceânica (vejam postagem respectiva).
Um detalhe importante desta foto é o gramado que se vê sob as árvores que ornam a praia até hoje. Uma rua do lado contrário à praia. Uma outra rua atrás das casas. Seria a nossa hoje Rua Barão de Sergy.
Agora, vamos ver uma foto mais atual:
Praia do Porto
Porquê mais atual? Já foram construidas as balaustradas e se fez um cais. A rua deixou de estar quase ao nível da praia. As árvores foram mantidas. Por trás delas, vêem-se os telhados dos grandes casarões da foto anterior.
Por fim os dias de hoje da Praia do Porto. A mais pura vibração. Baladíssima! A terceira praia mais bela do mundo, segundo o edital inglês Gaurdien.
Praia do Porto
Praia do Porto via satélite
ELEMENTOS DECORATIVOS:
Olá! Amei seu blog, gostei desse texto super interessante. Meu blog é voltado para educação e inteligência emocional. Vou visitar o seu sempre! Parabéns Sucesso...
ResponderExcluirOrigado Jonatan . Tçao lone o seu comentário, mas ainda temos temos tempo de v\~e-lo.
ResponderExcluirComentei> "tanto tempo depois li o seu comentário, Atualise seu endeeço.
ResponderExcluirtanto tempo depois li seu comentário. Se ainda está em atuação, esceva-me por favor!
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