O crescimento habitacional de Salvador deu-se após o Campo Grande com a construção de belas e extraordinárias residências no Corredor da Vitória. Chegando ao Largo da Vitória, em vez de seguir em frente em direção à Barra, curvou à esquerda pela atual Rua da Graça. (Vimos em postagem anterior que a Ladeira da Barra se interrompia na altura do Morro de Santo Antônio, onde se acha a igreja).
Rua da Graça
Esta rua quando alcança o Largo da Graça atualmente bifurca-se. Em frente vai se juntar à Avenida Euclides da Cunha e à direita, alcança a Av. Princesa Leopoldina:
Av. Euclides da Cunha
Av. Princesa Leopoldina
Bifurcação
Antigamente havia uma depressão separando as duas vias. Para se ter acesso à Av. Euclides da Cunha ter-se-ia que tomar a Av. Princeza Leopoldina, passar pela Igreja da Graça e assim alcançar a referida avenida:
Av. Preiceza Leopoldina - Lado da Igreja - Acesso à Av. Euclides da Cunha
Somente em 1940 - um pouco mais ou um pouco menos, se construiu o Viaduto da Graça, passando por cima da Ladeira da Gabriela.
Ladeira da Gabriela ligando o Vale do Canela à Graça - Em frente o viaduto de ligação da Rua da Graça com a Av. Euclides da Cunha.
Viaduto da Graça visto do alto
Como era o local àquela época- Em destaque a Mansão dos Carvalhos e saliente-se igualmente a fonte que havia no local Diz-se que Cataria Praguassu banhava-se nela.
Em tempos bem mais atrás, a água que abastecia essa fonte, devia descer em direção ao hoje Chame-Chame onde corria o Rio dos Seixos.
Rio dos Seixos –Signifca “pedras roladas” – Chame-Chame
Por fim, após o Largo da Graça, hoje Euclides da Cunha, só existia mato de onde surgiu uma série de chácaras e sítios। Um deles, pertencente à família Rego, foi aproveitado para a construção do Campo da Graça, estádio de futebol dos anos 40.
Em traço amarelo a direção do crescimento habitacional de Salvador desde o Corredor da Vitória até o Largo da Graça
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