A Barra além de ser uma sucessão de belezas naturais, foi beneficiada pelas circunstâncias de uma época. Salvador vivia em pânico com as ameaças de ataque e invasão por parte de diversas nações e até de comerciantes que se cotizavam e formavam esquadras de ataque com vistas ao domínio do comercio de açúcar mundial, como era, efetivamente, a Companhia das Índias Ocidentais, uma espécie de “Sociedade Anônima” constituída por comerciantes riquíssimos dos chamados Países-Baixos (Leiden-Flandres-Amsterdã).
Diz-se também que Salvador era a rota “obrigatória” para o Oriente. Por aqui se ia às Índias. O açúcar entretanto era o interesse maior. Praticamente, ele pagava as despesas de viagem. Espertíssimos!
A fim de conter essas ameaças, fez-se um plano de defesa de Salvador com a construção de diversas fortalezas na entrada da Baía de Todos os Santos. Foram os casos dos fortes Santo Antônio da Barra, Santa Maria e São Diogo e há ainda que inclua nesse esquema, o antigo forte do Rio Vermelho e o Forte da Gamboa.
Se os morros e as enseadas que a Barra possui já são belíssimos, quando se fizeram os fortes sobre e entre eles, foi como que uma decoração capichosa e riquissima da natureza.
O Forte de Santa Maria é uma das peças dessa decoração. Foi construido sobre o amontoado de recifes que existe no local. Belíssimo aproveitamento! A autoria do feito é atribuída ao engenheiro militar Francisco de Frias Mesquita que só viveu 31 anos.
Mesmo assim, em seu pouco tempo de vida: ele projetou e acompanhou a construção do Forte dos Reis Magos em Natal, Forte do Mar em Salvador, Forte de São Diego em Salvador, Forte de São Mateus no Rio de Janeiro, entre outras obras.
O Forte de Santa Maria apresenta “planta na forma de um polígono heptagonal, com quatro ângulos salientes e três reentrantes e parapeitos à barbeta. Sobre o terrapleno ergue-se edificação de dois pavimentos abrigando as dependências de serviço (Casa de Comando, Quartel da Tropa e outras), e abaixo dela, a Casa da Pólvora, recoberta por abóbada de berço”.
Essa é a descrição dos entendidos sobre a fortaleza.
Diz-se também que Salvador era a rota “obrigatória” para o Oriente. Por aqui se ia às Índias. O açúcar entretanto era o interesse maior. Praticamente, ele pagava as despesas de viagem. Espertíssimos!
A fim de conter essas ameaças, fez-se um plano de defesa de Salvador com a construção de diversas fortalezas na entrada da Baía de Todos os Santos. Foram os casos dos fortes Santo Antônio da Barra, Santa Maria e São Diogo e há ainda que inclua nesse esquema, o antigo forte do Rio Vermelho e o Forte da Gamboa.
Se os morros e as enseadas que a Barra possui já são belíssimos, quando se fizeram os fortes sobre e entre eles, foi como que uma decoração capichosa e riquissima da natureza.
O Forte de Santa Maria é uma das peças dessa decoração. Foi construido sobre o amontoado de recifes que existe no local. Belíssimo aproveitamento! A autoria do feito é atribuída ao engenheiro militar Francisco de Frias Mesquita que só viveu 31 anos.
Mesmo assim, em seu pouco tempo de vida: ele projetou e acompanhou a construção do Forte dos Reis Magos em Natal, Forte do Mar em Salvador, Forte de São Diego em Salvador, Forte de São Mateus no Rio de Janeiro, entre outras obras.
O Forte de Santa Maria apresenta “planta na forma de um polígono heptagonal, com quatro ângulos salientes e três reentrantes e parapeitos à barbeta. Sobre o terrapleno ergue-se edificação de dois pavimentos abrigando as dependências de serviço (Casa de Comando, Quartel da Tropa e outras), e abaixo dela, a Casa da Pólvora, recoberta por abóbada de berço”.
Essa é a descrição dos entendidos sobre a fortaleza.
Forte de Santa Maria
Numa descrição menos complicada, o nosso forte tem forma eptogonal, bem ao estilo italiano.
Seu nome “Santa Maria” foi dado em homenagem à Nossa Senhora. Pertence à Marinha. Como curiosidade, já serviu como depósito de bóias de balizamento. Outra curiosidade histórica: há uma placa comemorativa ao lado direito do Portão de Armas com os seguintes dizeres:
"Aqui desembarcaram aos 9 de maio de 1624 os holandeses comandados por Albert Schonten e aos 30 de maio de 1625 as primeiras tropas restauradoras de D. Fadrique de Toledo Osório. IGHB 1938"
Entre barcos, carros, etc.
Um cais na sua lateral. Um tanto duvidoso!
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