Na outra extremidade da Praia do Farol está a Ponta do Padrão ou o Morro do Farol, mas ninguém o chama assim: todos o denominam Farol da Barra. É uma das maiores referências turísticas da Bahia, senão a maior. A outra é o Elevador Lacerda.
É famoso em todo o mundo com justíssimas razões. O conjunto é maravilhoso. O morro em si, o forte e o farol; mais: a praia ao lado, as rebentações do mar ao fundo e as formações rochosas do outro lado.
É famoso em todo o mundo com justíssimas razões. O conjunto é maravilhoso. O morro em si, o forte e o farol; mais: a praia ao lado, as rebentações do mar ao fundo e as formações rochosas do outro lado.
Farol da Barra
Rebentações ao fundo
O farol fica dentro do forte e sinaliza em dois sentidos: o banhado pelas águas abertas e agitadas do Oceano Atlântico e o banhado pelas águas tranquilas da Baía de Todos os Santos.
Foi instalado ao final do século XVII durante o Governo Geral de João de Lencastre (1694-1702). Era um torreão quadrangular encimado por uma lanterna de bronze alimentada por óleo de baleia. Teria sido o primeiro do Brasil e do Continente Americano (1698) quando passou a ser chamado de “Vigia da Barra”, mais tarde “Farol da Barra”.
Foi instalado ao final do século XVII durante o Governo Geral de João de Lencastre (1694-1702). Era um torreão quadrangular encimado por uma lanterna de bronze alimentada por óleo de baleia. Teria sido o primeiro do Brasil e do Continente Americano (1698) quando passou a ser chamado de “Vigia da Barra”, mais tarde “Farol da Barra”.
Como seria a área em 1540 - (ap) - Reprodução de uma gravura
Outra curiosa representação da Fortaleza da Barra ainda sem o farol
Uma das mais antigas fotos do "Farol da Barra"
O Farol da Barra visto da Av. Oceânica no século 19
O farol todo branco
Curiosa foto- Um bonde em frente ao farol
Outra curiosa representação da Fortaleza da Barra ainda sem o farol
Uma das mais antigas fotos do "Farol da Barra"
O Farol da Barra visto da Av. Oceânica no século 19
O farol todo branco
Curiosa foto- Um bonde em frente ao farol
Em 6 de julho de 1832 por Decreto Regencial foi determinada a instalação de um novo farol de fabricação inglesa. Ao término das obras, inauguradas em 2 de dezembro de 1839, o novo farol de luz catóptico (1) erguia-se sobre uma torre troncônica(2) de alvenaria com alcance de 18 milhas náuticas em tempo claro.
(1)Relativo ou pertencente a um espelho ou à luz refletida.
(2) Significado de Troncônico (tronco+cônico) Que forma cone truncado.
Outros tipos de faróis:
Torre tronco piramidal, branca, sobre base quadrangular encarnada, ambas de concreto armado, encimada por tubo metálico branco, ambas de concreto armado.
Torre cilíndrica de alvenaria sobre base tronco piramidal de concreto armado, com faixas horizontais pretas e brancas.
Torre quadrangular de concreto armado, com faixas horizontais brancas e encarnadas.
Torre tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca com uma faixa horizontal encarnada।
Torre tronco piramidal quadrangular em treliça metálica, branca com uma faixa horizontal encarnada।
Somente em 1937 o farol ganhou luz elétrica. Hoje, depois de procedidas novas modificações técnicas, o farol tem o alcance luminoso de 70 km para a luz branca e 63 km para luz vermelha. Ele está instalado sobre uma torre de alvenaria a 37 metros acima do nível do mar.
Já o forte em si, é uma construção dos séculos XVI e XVII. Teve um papel importante na luta contra a invasão holandesa, na guerra da Independência e na Sabinada. A sua construção foi iniciada pelo primeiro donatário da Capitania da Bahia, Francisco Pereira Coutinho em 1536, tendo inicialmente forma de torre com dez lados. Foi reformado entre 1583 e 1587 por Manoel Teles Barreto e mais tarde entre 1602 e 1702.
Majestoso!
Visto de outro ângulo
O forte de Santo Antônio foi instalado na Ponta do Padrão como à princípio era chamado o morro que hoje abriga este forte। Isto aconteceu apenas 34 anos após o descobrimento do Brasil। Esta fortificação fazia parte do sistema de defesa planejado para proteção da Cidade de Salvador contra as invasões de navios de outras nações, notadamente França e a antiga Holanda. Grande parte de historiadores e pesquisadores diz que, este forte era o mais avançado dos fortes construídos. Não era! O mais avançado era um forte construído no Rio Vermelho, onde hoje se encontra a nova igreja deste bairro. No local, ainda há vestígios do mesmo.
Porquê Forte Santo Antônio? Na época era a tradição que todas as praças de guerra fossem dedicadas a um santo, que protegeria o local do alcance da artilharia inimiga.O primeiro registro oficial de que Santo Antônio foi o eleito para abençoar o forte da Barra data de 1705, quando o governador Dom Rodrigues da Costa expediu ordem dirigida ao provedor-mor da Fazenda Real do Estado para que assentasse praça de capitão ao Santo Antônio da Barra com direito a soldo que seria pago ao Convento de São Francisco. Em 1810 o santo foi promovido a major e em 1814 a tenente-coronel com respectivos soldos aumentados, claro!
Porquê Forte Santo Antônio? Na época era a tradição que todas as praças de guerra fossem dedicadas a um santo, que protegeria o local do alcance da artilharia inimiga.O primeiro registro oficial de que Santo Antônio foi o eleito para abençoar o forte da Barra data de 1705, quando o governador Dom Rodrigues da Costa expediu ordem dirigida ao provedor-mor da Fazenda Real do Estado para que assentasse praça de capitão ao Santo Antônio da Barra com direito a soldo que seria pago ao Convento de São Francisco. Em 1810 o santo foi promovido a major e em 1814 a tenente-coronel com respectivos soldos aumentados, claro!
A princípio, o Forte era apenas uma trincheira montada em terra socada, feita de areia e taipa, pedra e cal. Na época da invasão holandesa foi reformado recebendo a forma irregular de estrela com quatro faces reentrantes e seis salientes.O morro onde está instalado o Forte de Santo Antônio da Barra era conhecido como a Ponta do Padrão. Vejamos por que: os portugueses costumavam colocar em lugares por eles descobertos um marco de posse e domínio da terra. No caso, foi fincada uma coluna de pedra – um padrão – no referido morro. Foi autor da façanha o cosmógrafo florentino Américo Vespúcio que fazia parte da expedição de Gaspar de Lemos que aqui se demorou por cinco dias. Inicialmente deu nome a Baia de Todos os Santos e na saída assentou o termo de posse na Ponta do Padrão para que não houvesse dúvida, pois, pois. Isso aconteceu em 1501.
Hoje o Forte de Santo Antônio da Barra abriga o Museu Náutico, um espaço de transmissão de conhecimentos relativos à Hidrografia, Sinalização Náutica, Cartografia e muitas coisas mais, sob a responsabilidade de nossa querida Marinha. É um lugar que merece ser visitado por todos os baianos, o que, infelizmente, não acontece. O público maior é de turistas. Melhor do que palavras vejam as imagens:
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