Na postagem anterior, vimos que o andarilho que tenta alcançar a Vila Pereira na Barra estancou na esquina entre as avenidas Princesa Leopoldina e Princesa Izabel. Não pôde seguir pela Av. Princesa Izabel porquê àquela época (1549/50) ainda não existia siquer um trilha que o conduzisse até à Vila. Por outro lado, havia um morro à frente, impedindo a passagem. O caminho mais viável para alcançar a praia onde estava a Vila Pereira, seria descer até o Chame-Chame e seguindo o Rio dos Seixos, alcançar o mar. Não tinha erro. O rio corria na direção do oceano onde iria desembolcar. Tinha diversas opções de descida: pela Manoel Barreto; pela Dr. José Serafim e até pelo Vale do Canela. Praticamente, todas as trasversais da Graça ou dão no Vale do Canela do outro lado ou alcançam o Vale do Chame-Chame onde corre o rio.
Mapas da região da Graça
O Rio dos Seixos é um afluente do Rio Camurugipe
A Bacia Hidrográfica que atinge toda a Centenário chama-se Bacia do Lucaia.O Rio Lucaia é um braço do Rio Camurujepe a partir do Iguatemi. Recebe água de corregos de Brotas e vai desaguar no Largo da Mariquita no Rio Vermelho. Já o Rio Camurigipe do qual resulta o Lucaia, nasce na Boa Vista de São Caetano e chega a ter 20 metros de largura próximo ao Iguatemi
Quando se construiu a Av. Centenário por volta de 1959/60 no governo do Gal. Juracy Magalhães, já se fez o estreitamento do Rio dos Seixos para dar espaço às pistas de rolamentos nos dois sentidos.
Praticamente, não havia mais rio. Era apenas um canal e um canal fétido, desde que recebia dejetos das residências nas proximidades. Por outro lado, em razão de seu estreitamento, quando chovia, toda a Centenário ficava inundada. Portanto não procedem as críticas de que o prefeito que fez a Nova Centenário (João Henrique) acabou com Rio dos Seixos. Praticamente, ela já não existia e não havia como alargá-lo em razão das pistas de rolamento.
Adiante, fotos do Chame-Chame:
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