sábado, 19 de outubro de 2013

ANTIGOS E NOVOS CONCEITOS DE POLICIA

Praticamente todos os dias o País está assistindo pela TV os protestos de rua que estão acontecendo principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro, protestos estes das mais diversas reivindicações.

Tudo bem! Dizem que é um direito do povo: estaria na Constituição.

Acontece, porém, que, em  meio aos manifestantes, estão se infiltrando centenas de pessoas outras que nada tem a haver com a razão da manifestação, para saquear os locais onde se realizam as referidas passeatas.  

Destroem tudo, desde as lojas e bancos ao redor, os semáforos, as lixeiras, as jardineiras, as luminárias,  os passeios de pedras portuguesas e até as pobres das bancas de revistas. Não fica nada.

- Será que a Constituição também protege este tipo de manifestação? Claro que não! Daí a reprimenda oferecida pelas polícias civil e militar de cada uma dessas cidades.

- Mas está surtindo efeito?

- Não está!

No dia seguinte, novos baderneiros ou os mesmos, presos que foram e logo soltos, voltam a quebrar o que ainda não quebraram.


Estas imagens estão indo para o mundo inteiro e este mundo deve estar a se perguntar se o nosso País está realmente preparado para sediar uma Copa do Mundo e, principalmente, as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro? Não se trata de bater na mesma tecla. É fato mesmo! O Brasil está sendo visto quanto observado e avaliado por todo o mundo por causa desses dois excepcionais acontecimentos esportivos.Grandes responsabilidades estão em jogo.

Verdadeiramente não está. Agora mesmo, está sendo veiculada na imprensa uma noticia terrível: estão prometendo fazer uma “Copa do Terror”. É o máximo que se pode imaginar.

Parece que não se deu  muita importância a esse notícia aqui no Brasil, mas lá fora deve ter aumentado a preocupação.

Porque isto? É a pergunta que muita gente deve estar se fazendo.

O sistema policial brasileiro não está funcionando? É fraco? É mole?Não se atualizou enquanto do outro lado o crime cresceu? Essas coisas que devem vir à cabeça do brasileiro a toda hora.

Verdadeiramente, não temos a resposta certa, mas poderíamos seguir uma linha de raciocínio que talvez responda a essas dúvidas.

No passado e ai estamos nos referindo aos anos 60 a 80 do século anterior, era comum vermos dois policiais defronte das sedes de bancos armados de metralhadoras das 9 até às 16 horas, quando os estabelecimentos fechavam. Isso era feito em todos os bancos, da Liberdade até a Graça.

Quem mora na Barra deve estar lembrado que  quase todos os dias, policiais armados como que tomavam o Farol da Barra, na busca de assaltantes e viciados em drogas. Iam buscá-los atrás da fortaleza ou na praia numa amendoeira que existia ali perto.  A limpeza começava nas balaustradas desde o Porto até o Cristo. Os suspeitos eram presos e conduzidos aos Dendezeiros. Não tinha conversa. Esse negócio de deixar assaltar para depois prender, já era naquele tempo.Em verdade, os caras ficam sentados na balaustrada esperando uma oportunidade. É evidente!

Outro exemplo que muita gente não acredita que acontecia. As casas noturnas do Centro da Cidade onde a maioria se concentrava, eram patrulhadas por formações de militares de todas as forças militares.

Verdade: dois a quatro soldados da Policia Militar, mais um marinheiro, um militar do exercito e um terceiro da aeronáutica, afora um comandante, geralmente de uma das armas. Entravam em todas as casas noturnas altas horas da noite. Impunham respeito! Ninguém se atrevia.

Estes exemplos estão sendo citados para mostrar que não houve uma evolução sobre esse sistema. Algo ainda maior que acompanhasse a evolução do crime e da cidade. Aquele cresceu e o sistema de repressão diminuiu ou estagnou.  Hoje as Forças Armadas são proibidas de sair às ruas, só em caso de muita gravidade.(!?) Dizem que quando as Forças Armadas saem às ruas não é para brincadeira... é pra valer.

Parece-nos que é o caso presente. A população está assustada. O povo está evitando sair às ruas sem uma forte razão. As viaturas do 190 não resolvem o problema. Se faz necessário rever certos conceitos.

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