segunda-feira, 7 de outubro de 2013

MORROS DO IPIRANGA E DO GATO ANTES E DEPOIS DOS EDIFICIOS

Salvador, por muitos anos permaneceu com seu casario baixo, eminentemente colonial, diferenciando-se por essa razão da maioria das capitais do País. Ainda temos muitas áreas onde essa característica se preserva como o Pelourinho e Santo Antônio Além do Carmo. Contudo, se houver qualquer vacilo, sobe um “espigão” a qualquer momento.  É uma saga!

Pelourinho

Santo Antônio Além do Carmo

 De modo geral, o caso mais emblemático nos últimos tempos, foi o Corredor da Vitória. Tínhamos nessa área belíssimas mansões construídas entre final do século XIX e principio do século XX. Restam muito poucas e as ainda existentes serão demolidas implacavelmente.


Corredor da Vitória

 Mesmo aquelas tombadas, desde que há menos de 300 metros de monumentos, segundo a lei, estão sendo sacrificadas em nome da modernidade, do conforto e de uma nova ordem econômica.

Isto significa dizer que a nossa cidade está perdendo aos poucos sua característica européia para ficar igualzinha a qualquer outra cidade do chamado mundo moderno. E a perda é muito grande, tenham certeza disto! São relíquias arquitetônicas que não se faz mais. Em suma, estamos jogando fora um grande tesouro, num desperdício imperdoável.

Quando não é a substituição de um antigo prédio por um grande edifício, é a ocupação de um morro, antes virgem, por enormes prédios, desfigurando-o.

É o caso, por exemplo, dos morros do Gato e do Ipiranga. Verdade que já eram ocupados por modernas residências de no máximo dois andares que  não quebravam tanto a harmonia do local. Agora, não! No lugar dessas residências estão subindo grandes edifícios, belos e confortáveis, sem dúvida, mas inconvenientes, desde que fora de um contexto de preservação histórica. 


Primeiro edifício no Morro do Ipiranga
Os novos edifícios no Morro do Gato

 Morro do Gato e seus grandes edifícios

Ainda conseguimos uma foto sem os edifícios que hoje estão substituindo as mansões

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