Na postagem anterior, vimos a Praça Riachuelo em frente ao belíssimo prédio da Associação Comercial da Bahia. Nos fundos do mesmo, acha-se a Praça Conde dos Arcos. Isto mesmo! Leva o nome do homem. Conde dos Arcos-D. Marcos de Noronha e Brito. Tinha que ser! Vimos a sua estátua de costas. Agora vamos vê-la de frente.
Conde dos Arcos
A praça em torno tem muita história. Primeiramente ao lado direito o belíssimo prédio onde funcionou a Bolsa de Valores da Bahia. Oscar Cordeiro, um dos descobridores do petróleo do Brasil, foi presidente da mesma durante muitos anos. Hoje é um edifício de escritórios.
A bela torre poligonal
1874
Tão antigo ou mais antigo do que a própria Associação Comercial. Na foto da Associação Comercial datada de 1874, ele já estava no local. Foi reformado. Mas, reparem o mesmo número de andares – cinco- Igualmente, o mesmo número de janelas. O último andar formando um triângulo foi suprimido para torná-lo reto e levantaram uma torre. Digno também de observação é o prédio que lhe está contíguo, pintado de amarelo. Na foto antiga ele também está lá, esquina com a Rua Conselheiro Saraiva.
Ao lado esquerdo, o Restaurante Colon. O prédio que o aloja certamente também é daquela época. Vê-se pelo seu formato. As janelas e as portas. A formação triangular superior.
Infelizmente, não temos uma foto antiga dessa parte da praça e na que publicamos nessa postagem, o edifício da Associação Comercial encobre-o.
O Colon Restaurante e Choperia funciona desde 1914 e na época ocupava o térreo e o 1º andar. É sensacional. Mostra aspectos do cotidiano de uma época.
“Tudo voltará a ser como antes”, afirmou Juan Carlos Orge Rocha, proprietário do referido restaurante em entrevista ao jornal A Tarde. Infelizmente, jamais será! Gostaríamos que fosse, mas é muito difícil. O golpe que o Comercio sofreu foi mortal. Veremos em outras postagens.
Fica também na Praça Conde dos Arcos, o antigo escritório do senhor Mamede Paes Mendonça. Hoje funciona um módulo policial.
1874
Praça Conde dos Arcos
Tão antigo ou mais antigo do que a própria Associação Comercial. Na foto da Associação Comercial datada de 1874, ele já estava no local. Foi reformado. Mas, reparem o mesmo número de andares – cinco- Igualmente, o mesmo número de janelas. O último andar formando um triângulo foi suprimido para torná-lo reto e levantaram uma torre. Digno também de observação é o prédio que lhe está contíguo, pintado de amarelo. Na foto antiga ele também está lá, esquina com a Rua Conselheiro Saraiva.
Achamos importante essas informações. Elas refletem a mudança urbanística da cidade num dos seus aspectos que são os imóveis que a constituem. Sem eles não seria uma cidade, não é verdade? Seria um descampado, um lugar desabitado, sem vida!
Noutro ângulo
Infelizmente, não temos uma foto antiga dessa parte da praça e na que publicamos nessa postagem, o edifício da Associação Comercial encobre-o.
O Colon Restaurante e Choperia funciona desde 1914 e na época ocupava o térreo e o 1º andar. É sensacional. Mostra aspectos do cotidiano de uma época.
“Tudo voltará a ser como antes”, afirmou Juan Carlos Orge Rocha, proprietário do referido restaurante em entrevista ao jornal A Tarde. Infelizmente, jamais será! Gostaríamos que fosse, mas é muito difícil. O golpe que o Comercio sofreu foi mortal. Veremos em outras postagens.
Fica também na Praça Conde dos Arcos, o antigo escritório do senhor Mamede Paes Mendonça. Hoje funciona um módulo policial.
Ex-Escritório Central da firma Paes Mendonça S.A
Mamede Paes Mendonça - Um grande homem!
Mamede Paes Mendonça - Um grande homem!
Tivemos uma relacionamento com este senhor, um dos maiores empresários que a Bahia já conheceu. Uma inteligência excpcional e um homem as vezes surpreendente. Podemos contar duas passagens que este autor teve com o grande empresário.
Éramos gerente da filial da Lacta na Bahia. Todos os anos, perto do Natal, levávamos para o sr. Mamede uma caixa presente de 5 quilos, cheia de chocolates. Ele adorava, dizia que era para os netos. Parece que já ficava esperando. Não falhávamos. O interessante é que, quando saimos do escritório, enquanto levávamos apenas uma caixa de chocolate, sr. Mamede presenteava-nos com 5 a 6 brindes de sua empresa: agendas, wuisques, chaveiros, canetas, vinhos, etc - .Mas o que é isto senhor Mamede? Trago-lhe apenas uma caixa de chocolate e o senhor retribui com 5 a 6 presentes. Aí ele dizia: Feliz Naral, meu filho. Vá embora. Tenho outros presentes para receber. A sala está cheia de gente. Eu já gosto.
Uma outra sensacioanl do senhor Mamede. Levávamos um americano de determinada empresa para ele conhecer. O homem só falava inglês. Tinha chegado ao Brasil recentemente. O homem se apresentou e começou a falar de sua empresa, tudo em inglês. Seu Mamede balançava a cabeça num gesto de aprovação. Como o homem não parava de falar, perguntamos ao Senhor Mamede se ele queria que eu explicasse o que o americano falava. - Não, meu filho. Gosto de ouvir alguém falar em inglês. No mais, sei que ele está falando da empresa dele. Deixe-o falar. Prossiga! Não tem erro.
Olá!
ResponderExcluirEu me chamo Isabella e sou estudante de História na UFBA. Curso a disciplina História da Arte Brasileira e gostaria de utilizar suas fotos no meu seminário sobre monumentos escultórios da cidade de Salvador. Se aprovar, mencionarei o blog, dando os devidos créditos à sua pesquisa.
Obrigada!
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