Talvez tenha sido notado que ainda não nos referimos às fitinhas do Senhor do Bonfim. Estivemos na Lavagem onde a maioria das pessoas portava uma delas no pulso e não nos referimos às mesmas. É que estávamos muito entretidos na grande festa. Esquece-se de tudo. É tanta beleza, tanta euforia e tanta fé, que passou despercebida a citação do tradicional amuleto. É um talismã muito significativo e prático no seu uso.
Deve ter inspirado a moda dessas pulseiras que procuram significar alguma coisa, pelo menos é precedente a qualquer uma delas.
Deve ter inspirado a moda dessas pulseiras que procuram significar alguma coisa, pelo menos é precedente a qualquer uma delas.
A fitinha do Senhor do Bonfim tem uma significação importante desde que veiculada à devoção de um santo que todo baiano acredita ser milagroso. Veicula fé e esperança, ou seja, algo que se deseja e quem não deseja alguma coisa? Diz-se que ela foi criada em 1809 e era conhecida como “medida do Senhor do Bonfim” pelo fato de que media 47 centímetros de comprimento, que é exatamente a medida do braço direito da estátua do santo que se encontra no altar-mor da igreja.
Nesse tempo usavam-na no pescoço e nelas eram colocadas medalhas e figas alusivas ao santo. Eram de seda e o nome do santo era bordado à mão por beatas que se postavam ao lado da igreja. De resto davam um acabamento com tinta dourada ou prateada. Comenta-se que a Irmandade quer reviver essa tradição.
Depois veio a moda do uso no pulso e junto uma significação folclórica religiosa: ao amarrá-la, o usuário deve dar três nós e para cada nó formalizar um desejo. Diz-se que esses pedidos serão satisfeitos quando o tecido se desgastar! Não é bem assim! Em verdade, originalmente, as fitas são adquiridas por quem tinha alcançado uma graça. O beneficiado levava um retrato ou uma escultura em parafina ou cera da parte do corpo curada e, como lembrança, comprava uma fita do Senhor do Bonfim. É como se fosse uma troca.
Com o passar dos tempos e a repercussão alcançada em todo o mundo, os turistas vieram conferir o costume e como que ampliando a fama das fitas, deram a elas poderes futuros: “Três nós e três pedidos que possam ser alcançados, tão logo as fitas se desgastem no pulso”.
Claro que é um simbolismo, ou seja, algo imaterial preso à essência e ao mistério das coisas. Todos querem que algo se concretize em suas vidas e no instante que estão em plena Colina Sagrada, diante da Igreja Milagrosa, amarram no pulso as belíssimas fitinhas com a esperança no coração. Não custa nada tentar!
Por essa e outras razões é incompreensível a atitude de certos padres de hoje contra o costume popular-religioso da venda e uso das fitinhas. Dizemos com muita propriedade, “padres de hoje” por que muitos de antigamente até benziam as fitinhas na sacristia, nos intervalos das missas.
Esses mesmos “padres de hoje” são contra toda manifestação popular que não seja estritamente religiosa. Em nosso entendimento, essa é uma posição absolutamente contrária ao crescimento da própria igreja católica. Já falamos isto quando da postagem sobre a Lavagem! Quando se fazem fitas e se promovem festas comemorativas ao santo, até mesmo quando os Trios Elétricos saem às ruas em razão de uma data comemorativa da igreja, está se divulgando a religião católica de alguma maneira e forma.
Com o passar dos tempos e a repercussão alcançada em todo o mundo, os turistas vieram conferir o costume e como que ampliando a fama das fitas, deram a elas poderes futuros: “Três nós e três pedidos que possam ser alcançados, tão logo as fitas se desgastem no pulso”.
Claro que é um simbolismo, ou seja, algo imaterial preso à essência e ao mistério das coisas. Todos querem que algo se concretize em suas vidas e no instante que estão em plena Colina Sagrada, diante da Igreja Milagrosa, amarram no pulso as belíssimas fitinhas com a esperança no coração. Não custa nada tentar!
Por essa e outras razões é incompreensível a atitude de certos padres de hoje contra o costume popular-religioso da venda e uso das fitinhas. Dizemos com muita propriedade, “padres de hoje” por que muitos de antigamente até benziam as fitinhas na sacristia, nos intervalos das missas.
Esses mesmos “padres de hoje” são contra toda manifestação popular que não seja estritamente religiosa. Em nosso entendimento, essa é uma posição absolutamente contrária ao crescimento da própria igreja católica. Já falamos isto quando da postagem sobre a Lavagem! Quando se fazem fitas e se promovem festas comemorativas ao santo, até mesmo quando os Trios Elétricos saem às ruas em razão de uma data comemorativa da igreja, está se divulgando a religião católica de alguma maneira e forma.
A conclusão que se chega é que a religião católica está precisando urgentemente de “padres marqueteiros”. Não existem padres sociólogos, pedagogos, filósofos e tantos outros, porque não também padres que entendam de marketing? Enquanto isto os “marqueteiros contrários”, sentindo a problemática, procuram denegrir esse simbolismo fortíssimo, divulgando inclusive que “as fitinhas nem na Bahia são fabricadas”. Deram ao trabalho de pesquisar o mercado e descobrir a indústria que fabrica as referidas fitinhas e seu processo de fabricação e outros detalhes. Por exemplo: são produzidas dois milhões de fitas-mês o que corresponde a 4.000 metros de tecido. A indústria chama-se “Fita Têxtil" e está localizada perto de Campinas, São Paulo.
Em verdade, não poderia ser de outra maneira. Salvador não conta mais com indústrias têxteis. As que existiam se acabaram como foram os casos da Luiz Tarquínio e Machado.
As fitas têm 10 milímetros de largura e 43 centímetros de comprimento, o equivalente exato a duas voltas do pulso de uma pessoas. Suas cores são as mais variadas possíveis e todas têm a mesma saída, isto é, não há uma cor preferencial; somente em anos de Copa o verde e o amarelo se sobressaem.
Deixa-nos ver se há mais alguma informação. Sim, tem uma de muito mau gosto: “as fitas têm um sabor paulista”.
Achamos que tudo isto que é publicado tem a intenção de materializar ao máximo o que é um simbolismo precioso e intransferível da Igreja Católica. Enfim, um patrimônio construído há centenas de anos. Precisa ser preservado! E esta igreja não dá nenhuma ajuda, muito pelo contrário, procura denegrir o uso da mesma pelos fiéis. É incompreensível!
Há ainda um detalhe. A venda das fitinhas proporciona rendimento para milhares de pessoas. Deve sustentar centenas de famílias. Então, elas também têm uma razão social. É para se pensar!
Em verdade, não poderia ser de outra maneira. Salvador não conta mais com indústrias têxteis. As que existiam se acabaram como foram os casos da Luiz Tarquínio e Machado.
As fitas têm 10 milímetros de largura e 43 centímetros de comprimento, o equivalente exato a duas voltas do pulso de uma pessoas. Suas cores são as mais variadas possíveis e todas têm a mesma saída, isto é, não há uma cor preferencial; somente em anos de Copa o verde e o amarelo se sobressaem.
Deixa-nos ver se há mais alguma informação. Sim, tem uma de muito mau gosto: “as fitas têm um sabor paulista”.
Achamos que tudo isto que é publicado tem a intenção de materializar ao máximo o que é um simbolismo precioso e intransferível da Igreja Católica. Enfim, um patrimônio construído há centenas de anos. Precisa ser preservado! E esta igreja não dá nenhuma ajuda, muito pelo contrário, procura denegrir o uso da mesma pelos fiéis. É incompreensível!
Há ainda um detalhe. A venda das fitinhas proporciona rendimento para milhares de pessoas. Deve sustentar centenas de famílias. Então, elas também têm uma razão social. É para se pensar!
A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos, Condoleezza Rice, saindo da Igreja do Bonfim com uma fita no pulso.
Eu acho muito legal as ulserinhas, alem de ser coloridas, legais, tem um significado religioso, alem de sustentar familias como disse no texto. Sem contar que são baratas, da para comprar varias, sao faceis de encontrar.
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