Até meados do século passado, não existia o réveillon da Barra com todo o esplendor que hoje conhecemos. A sociedade comemorava a passagem do ano nos grandes clubes, absolutamente reclusa e limitada. Já o povão preferia a Boa Viagem para as comemorações da virada do ano. Os veranistas também!
Desde as primeiras horas da tarde do dia 31 de dezembro de cada ano, dezenas de milhares de pessoas se reuniam no Largo da Boa Viagem e adjacências para as comemorações da passagem de um ano para outro.
O trânsito era modificado. Os veículos que vinham da cidade seguiam pela Avenida dos Dendezeiros em direção ao Bonfim. Daí a população caminhava pela Rua da Imperatriz até alcançar o Largo da Boa Viagem. Quem morava na península fazia o mesmo trajeto a partir do Bonfim. Valia a pena!
O largo era efusivamente iluminado com gambiarras de lâmpadas. Enchia-se de barracas e quermesses bem ao gosto dos baianos daquela época. As de comida se instalavam ao longo da Ladeira de Monte Serrat, tanto do lado do antigo Campo do Tupy à direita de quem sobe quanto do lado da praia, à esquerda.
Discute-se e comparam-se os gostos de antigamente com os de hoje. Passar a noite em um largo, andando de um lado para outro, parando numa barraca de jogo para ganhar uma garrafa de Cinzano se a argolinha de plástico se prender ao seu gargalo ou atirando com um rifle para derrubar uma carteira de cigarros Astória e lá pelas tantas, sentar numa das barracas de comida e pedir uma Brahama ou uma gasosa de maçã da Fratelli Vita para acompanhar um belo prato de sarapatel ou de xinxim de galinha. Quando o Novo Ano chegava, todos se abraçavam indistintamente, fossem ou não conhecidos. Os mais eufóricos chegavam a mergulhar no mar apenas com a roupa de baixo. Chamuscavam-se de água espumada na batida dos braços sobre a superfície. O primeiro banho de mar do ano. Que todos sejam assim!
Outros procuravam as barracas com samba de roda. Entravam na brincadeira. Vez em quando eram umbigados pela mulata que rodopiava ao centro. Eram obrigados a fazer alguns passos, desajeitados, mas faziam. Rapidamente, umbigava-se outra mulata que era puro sorriso. Esta, ousadamente, levantava ligeiramente a barra do vestido acima do joelho e mostrava-se um pouco. Só isto! Era o bastante para saírem juntos em direção à praia. Acordavam com o sol a pique. A procissão do Senhor dos Navegantes estava chegando. Era o cume da grande festa.
Está mostrado um dos panoramas da grande festa. Existiam outros. A maioria das famílias residente em Itapagipe, após os comes e bebes, retornava às suas casas e por volta das 10 horas estava de novo na Boa Viagem para assistir a chegada da procissão marítima.
Que graça ou maravilha há nisto, haverá de perguntar o jovem de hoje? Da mesma forma, inversamente, o jovem de ontem se pudesse, perguntaria que graça tem um réveillon numa Barra lotada que a meia noite se ilumina com fogos de artifícios. Após isto a maioria se dirige para as mesmas barracas, hoje de praia, antes de largo, para os “pagodes” que antes se chamavam samba de roda.
Ou então se dirigem aos grandes espaços de shows e sentam-se numa mesa a ouvir os artistas famosos num palco em frente. O som é ensurdecedor. Vez em quando se levantam e ensaiam uma dança qualquer com os braços em riste, mostrando alegria. Na mesa ao lado, ninguém se manifesta. Conversam entre si. A limitação do espaço não cria muitas opções.
Percebam então que tudo é muito relativo. Há prós e contras. Antes era uma maravilha, hoje também é uma maravilha, apesar da distinção de água para vinho entre as duas épocas. Culturas diferentes. Estágios social-econômicos completamente diversos.
Quis Deus que o autor desse blog estivesse presente naquele tempo e participasse também dos acontecimentos dos tempos atuais. Uma testemunha ocular de duas épocas, de duas fases de vida. Poderá opinar de cátedra qual foi ou é a melhor. Não vai se basear em pesquisas e opiniões alheias. Tem a sua própria!
Antes, porém, de torná-la pública nesse blog, vamos fazer uma descrição mais detalhada da Festa da Boa Viagem, hoje praticamente restrita à procissão do Senhor Bom Jesus dos Navegantes.
Todas as barracas eram feitas de pau e palha de coqueiro na cobertura. Interna e externamente recebiam singular decoração à base de papéis crepom e laminados em prata ou ouro. Flor por todos os lados, natural ou artificial. Uma mesa ao centro aparentada com toalha bordada à mão vinda da Ilha de Maré. Nas paredes quadros de Jesus e de Nossa Senhora. Em meio deles, o retrato do dono do pedaço, ou da mãe dele, emoldurado em dourado. No chão, folhas de pitangueira misturada com areia. Incenso. Muito incenso! Todos de branco. A família inteira. Sim! As barracas eram de famílias do subúrbio de Salvador. Modestas é verdade, mas famílias. Vinham fazer seu réveillon na Boa Viagem. Como não tinham recursos, faziam comércio de vendas de bebidas e comidas.
Cada barraca tinha o nome estampado na frente: Filhos de Oxossi– Mãe Isaura – Flor da Boa Viagem – Flor do Bonfim – Barraca da Felicidade e por ai seguia essa manifestação interessantíssima da alma popular. No cardápio escrito em folha de caderno, estavam lá relacionadas a maioria das comidas baianas: caruru, vatapá, xinxim de galinha de quintal, moqueca de vermelho, efó de língua de vaca, feijoada, sarapatel, mocotó, fatada, moqueca de miolo de boi. Tão diferente dos perus fatiados de hoje com calda de laranja ou com cobertura nevada e para beber champagne Moet Chandon. Naqueles tempos era Brahma mesmo ou uma cachacinha de Santo Amaro. Tinha também a Jurubeba Leão do Norte.
Um dia, a Prefeitura achou por bem proibir as barracas. No lugar instalaram uns toldos enormes e em cada um deles cada comerciante se virava. Três ou quatro no mesmo espaço. Despersonalizou toda uma tradição. É uma das razões do esmorecimento das Festas de Largo da Bahia.
Os barraqueiros e as barraqueiras se foram. Não se sentiram mais à vontade e se afastaram das comemorações. Não se percebeu que as antigas barracas não eram um simples negócio. Havia uma almágama de ganho e de promessa, quase um sincretismo.
A festa da Boa Viagem durava mais de uma semana. Em verdade, eram nove dias. Os dias das Novenas. Os dois maiores dias, digamos assim, eram o dia 31 de um ano e o 1º do outro. Naquele, Senhor Bom Jesus dos Navegantes era conduzido em procissão marítima até o cais do Porto de Salvador e daí até a Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia em cortejo a pé.
No dia seguinte, a imagem volta a Boa Viagem numa grande procissão marítima com a participação de dezenas de embarcações de todos os tipos de caiaque à cruzador da Marinha.
Aqui vale lembrar que a imagem de Nosso Senhor dos Navegantes foi trazida ao Brasil em 1750 por marinheiros portugueses que a reverenciava e essas homenagens cresceram ao longo dos anos ao ponto da festa da Boa Viagem ter sido uma das mais tradicionais e queridas da população.
Desde as primeiras horas da tarde do dia 31 de dezembro de cada ano, dezenas de milhares de pessoas se reuniam no Largo da Boa Viagem e adjacências para as comemorações da passagem de um ano para outro.
O trânsito era modificado. Os veículos que vinham da cidade seguiam pela Avenida dos Dendezeiros em direção ao Bonfim. Daí a população caminhava pela Rua da Imperatriz até alcançar o Largo da Boa Viagem. Quem morava na península fazia o mesmo trajeto a partir do Bonfim. Valia a pena!
O largo era efusivamente iluminado com gambiarras de lâmpadas. Enchia-se de barracas e quermesses bem ao gosto dos baianos daquela época. As de comida se instalavam ao longo da Ladeira de Monte Serrat, tanto do lado do antigo Campo do Tupy à direita de quem sobe quanto do lado da praia, à esquerda.
Discute-se e comparam-se os gostos de antigamente com os de hoje. Passar a noite em um largo, andando de um lado para outro, parando numa barraca de jogo para ganhar uma garrafa de Cinzano se a argolinha de plástico se prender ao seu gargalo ou atirando com um rifle para derrubar uma carteira de cigarros Astória e lá pelas tantas, sentar numa das barracas de comida e pedir uma Brahama ou uma gasosa de maçã da Fratelli Vita para acompanhar um belo prato de sarapatel ou de xinxim de galinha. Quando o Novo Ano chegava, todos se abraçavam indistintamente, fossem ou não conhecidos. Os mais eufóricos chegavam a mergulhar no mar apenas com a roupa de baixo. Chamuscavam-se de água espumada na batida dos braços sobre a superfície. O primeiro banho de mar do ano. Que todos sejam assim!
Outros procuravam as barracas com samba de roda. Entravam na brincadeira. Vez em quando eram umbigados pela mulata que rodopiava ao centro. Eram obrigados a fazer alguns passos, desajeitados, mas faziam. Rapidamente, umbigava-se outra mulata que era puro sorriso. Esta, ousadamente, levantava ligeiramente a barra do vestido acima do joelho e mostrava-se um pouco. Só isto! Era o bastante para saírem juntos em direção à praia. Acordavam com o sol a pique. A procissão do Senhor dos Navegantes estava chegando. Era o cume da grande festa.
Está mostrado um dos panoramas da grande festa. Existiam outros. A maioria das famílias residente em Itapagipe, após os comes e bebes, retornava às suas casas e por volta das 10 horas estava de novo na Boa Viagem para assistir a chegada da procissão marítima.
Que graça ou maravilha há nisto, haverá de perguntar o jovem de hoje? Da mesma forma, inversamente, o jovem de ontem se pudesse, perguntaria que graça tem um réveillon numa Barra lotada que a meia noite se ilumina com fogos de artifícios. Após isto a maioria se dirige para as mesmas barracas, hoje de praia, antes de largo, para os “pagodes” que antes se chamavam samba de roda.
Ou então se dirigem aos grandes espaços de shows e sentam-se numa mesa a ouvir os artistas famosos num palco em frente. O som é ensurdecedor. Vez em quando se levantam e ensaiam uma dança qualquer com os braços em riste, mostrando alegria. Na mesa ao lado, ninguém se manifesta. Conversam entre si. A limitação do espaço não cria muitas opções.
Percebam então que tudo é muito relativo. Há prós e contras. Antes era uma maravilha, hoje também é uma maravilha, apesar da distinção de água para vinho entre as duas épocas. Culturas diferentes. Estágios social-econômicos completamente diversos.
Quis Deus que o autor desse blog estivesse presente naquele tempo e participasse também dos acontecimentos dos tempos atuais. Uma testemunha ocular de duas épocas, de duas fases de vida. Poderá opinar de cátedra qual foi ou é a melhor. Não vai se basear em pesquisas e opiniões alheias. Tem a sua própria!
Antes, porém, de torná-la pública nesse blog, vamos fazer uma descrição mais detalhada da Festa da Boa Viagem, hoje praticamente restrita à procissão do Senhor Bom Jesus dos Navegantes.
Todas as barracas eram feitas de pau e palha de coqueiro na cobertura. Interna e externamente recebiam singular decoração à base de papéis crepom e laminados em prata ou ouro. Flor por todos os lados, natural ou artificial. Uma mesa ao centro aparentada com toalha bordada à mão vinda da Ilha de Maré. Nas paredes quadros de Jesus e de Nossa Senhora. Em meio deles, o retrato do dono do pedaço, ou da mãe dele, emoldurado em dourado. No chão, folhas de pitangueira misturada com areia. Incenso. Muito incenso! Todos de branco. A família inteira. Sim! As barracas eram de famílias do subúrbio de Salvador. Modestas é verdade, mas famílias. Vinham fazer seu réveillon na Boa Viagem. Como não tinham recursos, faziam comércio de vendas de bebidas e comidas.
Cada barraca tinha o nome estampado na frente: Filhos de Oxossi– Mãe Isaura – Flor da Boa Viagem – Flor do Bonfim – Barraca da Felicidade e por ai seguia essa manifestação interessantíssima da alma popular. No cardápio escrito em folha de caderno, estavam lá relacionadas a maioria das comidas baianas: caruru, vatapá, xinxim de galinha de quintal, moqueca de vermelho, efó de língua de vaca, feijoada, sarapatel, mocotó, fatada, moqueca de miolo de boi. Tão diferente dos perus fatiados de hoje com calda de laranja ou com cobertura nevada e para beber champagne Moet Chandon. Naqueles tempos era Brahma mesmo ou uma cachacinha de Santo Amaro. Tinha também a Jurubeba Leão do Norte.
Um dia, a Prefeitura achou por bem proibir as barracas. No lugar instalaram uns toldos enormes e em cada um deles cada comerciante se virava. Três ou quatro no mesmo espaço. Despersonalizou toda uma tradição. É uma das razões do esmorecimento das Festas de Largo da Bahia.
Os barraqueiros e as barraqueiras se foram. Não se sentiram mais à vontade e se afastaram das comemorações. Não se percebeu que as antigas barracas não eram um simples negócio. Havia uma almágama de ganho e de promessa, quase um sincretismo.
A festa da Boa Viagem durava mais de uma semana. Em verdade, eram nove dias. Os dias das Novenas. Os dois maiores dias, digamos assim, eram o dia 31 de um ano e o 1º do outro. Naquele, Senhor Bom Jesus dos Navegantes era conduzido em procissão marítima até o cais do Porto de Salvador e daí até a Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia em cortejo a pé.
No dia seguinte, a imagem volta a Boa Viagem numa grande procissão marítima com a participação de dezenas de embarcações de todos os tipos de caiaque à cruzador da Marinha.
Aqui vale lembrar que a imagem de Nosso Senhor dos Navegantes foi trazida ao Brasil em 1750 por marinheiros portugueses que a reverenciava e essas homenagens cresceram ao longo dos anos ao ponto da festa da Boa Viagem ter sido uma das mais tradicionais e queridas da população.
Cabe também citar a galeota que conduz o Santo na procissão marítima. Chama-se Gratidão do Povo. Por quê? Foram os fiéis de toda Salvador, especialmente de Itapagipe que, através doações e trabalho voluntário de carpinteiros e pintores, permitiram a construção dessa embarcação, levada ao mar às 16 horas do dia 27 de dezembro de 1891. Antes, ela foi benta pelo cônego Ludgero Humildes dos Prazeres.
Antes disto, outra galeota pertencente ao capitão Antônio Cavalcante Pompeu de Albuquerque, fazia a procissão.
Após certo período, o governo se encarregou do transporte emprestando outra galeota de nome “Imperial”, até a Proclamação da República, quando as relações da Igreja Católica e o Estado sofreram pequeno estremecimento. Conta-se que, quando a procissão passava em frente ao Forte de São Marcelo, era tradicional a fortaleza disparar 21 tiros de festim de canhão em homenagem ao evento. Em 1890 houve um pequeno grande engano: dois desses tiros foram verdadeiros e um deles atingiu um navio norueguês que se encontrava ancorado nas proximidades do porto carregado de bacalhau, causando grande pânico aos participantes da procissão e aos incrédulos noruegueses. No ano seguinte os santos foram conduzidos por um barco baleeiro emprestado pelo comerciante Agostinho Dias Lima. Foi a partir daí que se resolveu construir a galeota Gratidão do Povo.
Para os que gostam de detalhes, a galeota tem 60 palmos de comprimento, 12 de boca, 6 de pontal. O anjo Arcanjo tem 6 palmos de altura e foi feito no Liceu de Artes e Ofícios pelo Sr. João Guilherme. A ramagem e o emblema da popa foram feitos pelo Sr. João Batista.
Após o reboque efetuado por uma embarcação da Marinha, a galeota é conduzida a 12 remos até a praia por aprendizes de marinheiros. Ai os componentes da Devoção do Senhor Bom Jesus dos Navegantes, homens fortes, conduzem os dois santos, Bom Jesus e Nossa Senhora que também participou da procissão, até o interior da igreja.
Aí começa a parte profana da festa, conforme é constantemente dito pelos padres. Discordamos totalmente. Não enxergamos nenhuma profanação em um povo comemorar o acontecimento cantando e dançando. É uma manifestação de alegria! Chama-se também integração popular.
A Igreja Católica precisa rever essa impressão. Soa mal! É mal educada! O povo está ali por causa dos santos. Não fosse isto, não haveria nenhuma razão para alguém comparecer. Leva flores. Procura tocar nas imagens. Pedem sua benção. Isto é profanação?
Antes disto, outra galeota pertencente ao capitão Antônio Cavalcante Pompeu de Albuquerque, fazia a procissão.
Após certo período, o governo se encarregou do transporte emprestando outra galeota de nome “Imperial”, até a Proclamação da República, quando as relações da Igreja Católica e o Estado sofreram pequeno estremecimento. Conta-se que, quando a procissão passava em frente ao Forte de São Marcelo, era tradicional a fortaleza disparar 21 tiros de festim de canhão em homenagem ao evento. Em 1890 houve um pequeno grande engano: dois desses tiros foram verdadeiros e um deles atingiu um navio norueguês que se encontrava ancorado nas proximidades do porto carregado de bacalhau, causando grande pânico aos participantes da procissão e aos incrédulos noruegueses. No ano seguinte os santos foram conduzidos por um barco baleeiro emprestado pelo comerciante Agostinho Dias Lima. Foi a partir daí que se resolveu construir a galeota Gratidão do Povo.
Para os que gostam de detalhes, a galeota tem 60 palmos de comprimento, 12 de boca, 6 de pontal. O anjo Arcanjo tem 6 palmos de altura e foi feito no Liceu de Artes e Ofícios pelo Sr. João Guilherme. A ramagem e o emblema da popa foram feitos pelo Sr. João Batista.
Após o reboque efetuado por uma embarcação da Marinha, a galeota é conduzida a 12 remos até a praia por aprendizes de marinheiros. Ai os componentes da Devoção do Senhor Bom Jesus dos Navegantes, homens fortes, conduzem os dois santos, Bom Jesus e Nossa Senhora que também participou da procissão, até o interior da igreja.
Aí começa a parte profana da festa, conforme é constantemente dito pelos padres. Discordamos totalmente. Não enxergamos nenhuma profanação em um povo comemorar o acontecimento cantando e dançando. É uma manifestação de alegria! Chama-se também integração popular.
A Igreja Católica precisa rever essa impressão. Soa mal! É mal educada! O povo está ali por causa dos santos. Não fosse isto, não haveria nenhuma razão para alguém comparecer. Leva flores. Procura tocar nas imagens. Pedem sua benção. Isto é profanação?
Trajeto da procissão
Por fim, nossa opinião. Qual foi a melhor época? Sou das duas, Estive na anterior e vivencio a presente. Opino pela de antigamente, sem nenhum receio de errar. Também naquele tempo era jovem.Não podia ser diferente!
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